Delegado da PCPR recebe homenagem na Câmara dos Vereadores 04/03/2020 - 16:15

O delegado da Polícia Civil do Paraná (PCPR), Marcos Fontes, recebeu moção de aplausos na Câmara dos Vereadores de Curitiba, na manhã desta quarta-feira (4). A homenagem é referente a elucidação do caso Rachel Genofre. O Inquérito Policial foi concluído em novembro de 2019 com a prisão do autor, após 11 anos de investigação.

A iniciativa foi do vereador Jairo Marcelino, do Partido Democrático (PSD). Marcelino interrompeu a sessão plenária e destacou o trabalho da PCPR e do delegado Fontes, bem como de toda a equipe que atuou no caso.

O delegado ressaltou a importância desta investigação na sua atividade policial. “Foi o caso de maior complexidade que trabalhei em toda a minha carreira”, disse. Além disso, Fontes relembrou o árduo trabalho realizado pela PCPR desde que o corpo da garota foi encontrado.

“Foi uma das maiores buscas da PCPR. Foram realizadas diligências incansáveis para identificar o autor do crime e prendê-lo. Além de exames de DNA, retratos falado, oitivas, prisões de suspeitos, buscas e apreensões, entre outros diversos procedimentos”, completa Fontes.

Para Marcelino toda a sociedade ganha com a solução deste caso. “Os votos de congratulações e aplausos ao delegado, pelo relevante serviço prestado frente a Delegacia de Homicídios da PCPR por delegados, investigadores e escrivães”, exclama.

O CRIME
Rachel Genofre, de 9 anos, foi encontrada morta dentro de uma mala de viagem, na Rodoviária de Curitiba, no dia 5 de novembro de 2008, dois dias após seu desaparecimento. De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML), a criança sofreu violência sexual e foi morta por asfixia mecânica.

O assassino foi identificado através de confronto de material genético no banco de DNA que interliga Paraná e São Paulo. O homem, de 53 anos, já encontrava-se preso no Sistema Penitenciário de Sorocaba (SP), onde foi ouvido pela primeira vez. Posteriormente foi trazido para prestar depoimento em Curitiba. Em ambas as oitivas o homem confessou o crime em detalhes.
Embora já estivesse preso em razão de outros crimes e condenações, o homem também foi indiciado por estupro, atentado violento ao pudor e homicídio triplamente qualificado.

  

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