PCPR resgata família de Cruzeiro do Oeste mantida refém por 30 horas 29/11/2019 - 17:50

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) resgatou uma família de Cruzeiro do Oeste, na região Noroeste do Estado, mantida refém por cerca de 30 horas durante um roubo com restrição de liberdade. Um homem de 33 anos, a mulher de 27, e dois filhos de um e oito anos, foram feitos reféns por volta das 20h de terça-feira (26), em Cruzeiro do Oeste, e libertados por volta de 1h30 de quinta-feira (28), em Guaíra, na região Oeste do Estado.

Criminosos decidiram invadir a casa da família após um roubo mal sucedido. Dois suspeitos roubaram um Fiat Strada em Mandaguari, na região Norte Central do Estado, fazendo um homem refém. Eles trafegavam em direção ao Paraguai, quando bateram com o veículo no trevo de Cruzeiro do Oeste. Durante o acidente a vítima fugiu e os suspeitos decidiram praticar outro crime.

Foi nesse momento que a dupla invadiu a casa da família. Após cerca de duas horas no interior da residência, os criminosos decidiram fugir em direção ao Paraguai, passando por Guaíra antes. Eles roubaram o veículo Corsa Hatch e uma motocicleta das vítimas.

Em Guaíra, a família foi mantida em cativeiro, enquanto o veículo foi levado para o Paraguai. O monitoramento aponta que a Corsa cruzou a ponte Ayrton Senna, que faz divisa entre as cidades de Guaíra e Mundo Novo (MS), na madrugada de quarta-feira (27).

Por volta de 1h30 de quinta-feira (28) a família foi libertada próximo à rodoviária de Guaíra. Eles estavam sem ferimentos.

PROCURADO - Um homem de 30 anos foi identificado como um dos suspeitos do roubo com restrição de liberdade. Ele é foragido da Penitenciária de Maringá, onde cumpria prisão no regime semiaberto. Ele tem passagem criminal por tráfico de drogas, roubo, porte ilegal de arma de fogo e homicídio qualificado.

A PCPR busca localizar o suspeito e outros criminosos envolvidos no roubo. Os veículos ainda não foram localizados.

REDES SOCIAIS – A PCPR orienta os familiares de reféns de roubo e sequestro que não publiquem informações em redes sociais durante os crimes. Noticiar dados relacionados às vítimas e circunstâncias do crime é prejudicial ao andamento da investigação. Além disso, os próprios familiares passam a ser vítimas de golpistas, que sabendo do ocorrido passam a cobrar por resgates. A recomendação vale também para bens furtados e roubados. Em nenhuma das situações deve-se publicar em redes sociais, devendo a vítima fazer o registro da ocorrência em delegacia para ser aberta investigação.